quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

O que fez a história do Ezio ser a melhor?

  Antes de mais nada o texto pode conter spoilers e eu irei focar só no Assassin's Creed II e no Brotherhood, já que os dois se passam na mesma época, sendo que o Brotherhood começa onde o II terminou e irei focar só na estrutura do roteiro do EZIO. Quem sabe eu faça um do Desmond também. Veja abaixo como a "Jornada do Herói" se encaixa perfeitamente nos dois jogos, um seguido do outro, além dos dois roteiros estão com um equilíbrio emocional na vida do Ezio (momentos positivos e negativos/alegres e tristes):

Legenda do post: Em (parêntese) são momentos para descrever momentos negativos e positivos, além de sinalizar os momentos da Jornada do Herói (terá as etapas no final de cada jogo). Sublinhado vai ser para mostrar os passos da Jornada do Herói no roteiro do Ezio. E com um "*" são momentos bônus.

Assassin's Creed II:


Início do AC II.

 A história começa com o Ezio (1) vivendo a sua vida normal de jovem, aquela vida que é encrenqueiro e pegador, logo mais ele é (2) chamado para uma aventura - no qual é levar as cartas para os contatos do seu pai (momentos positivos). Em seguida ele é avisado por seu pai que há um manto em um local secreto na casa da sua família e que seu próprio pai e seus dois irmãos irão ser enforcados por causa de (3) uma conspiração (momentos negativos e na jornada do Herói se encaixa nos testes de aliados e inimigos).
  Quando ele não vê para onde ir, ele vai em busca de seu Tio Mário que o ensina a combater e fala sobre a guerra entre os Templários e Assassinos e o (4) convida para essa aventura, porém, Ezio (5) nega o chamado. O Tio avisa sobre (6) alguns conhecidos que podem ensiná-lo alguns truques de sobrevivência (encontro com os mentores).
  Ezio então resolve entrar finalmente para a Irmandade dos Assassinos e de certa forma (7) se torna membro de um novo mundo (a guerra entre os Templários e Assassinos). O motivo pelo qual no início ele queria vingança e que o forçou a estudar a Irmandade e se tornar um membro e logo mais um mentor da ordem. A partir daqui ele começou a fazer os testes de Assassino, (8) o teste no qual é eliminar alvos durante a sua jornada até chegar ao alvo final.
  Conforme o esperado, Ezio (9) chega ao seu objetivo que é confrontar o Grão-Mestre Templário (Rodrigo Bórgia) e é aqui que também se encaixa o momento da provação de valores do Ezio na Irmandade.
 *Em transição para o Brotherhood, Ezio volta para a vila dos Auditore para ter uma (1 BH) vida um pouco tranquila.

Partes explicadas sobre a Jornada do Herói introduzido no ACII:

  1. Mundo comum - A vida normal do Ezio.
  2. O chamado para a aventura.
  3. Aliados e Inimigos - O personagem tem que descobrir quem são os inimigos e os aliados.
  4. O chamado para a aventura.
  5. A negação do chamado - O personagem nega o chamado para a aventura louca.
  6. Encontro com o(s) mentor(es) - O personagem encontra vários outros personagens mais experientes nesse mundo da aventura louca (EX: LaVolpe).
  7. Entrando no mundo novo - O personagem finalmente decide entrar na aventura louca e que foi motivado por várias causas para se aventurar.
  8. O teste - O personagem passa por vários objetivos (assassinatos) até chegar ao seu ponto principal.
  9. Aproximação do objetivo - O personagem completa o teste e chega ao seu ponto principal, que é eliminar a causa de tudo.

Assassin's Creed - Brotherhood:


Início do Brotherhood

  No começo do Brotherhood, Ezio volta para a vila dos Auditore e começa novamente a ter (1) uma vida normal e faz tarefas simples como uma pessoa normal, como por exemplo: Carregar caixas e verificar armamentos (momento positivo). Até que a Irmandade discute sobre a falha que o Ezio teve no final do AC II, a falha que era do protagonista não ter assassinado o alvo principal e que eles correriam perigo por conta disso (momento negativo). Logo mais a vila é invadida por Cesare Bórgia e (2) mata Mário na frente de Ezio, além do vilão ter capturado a Maçã do Éden e que o personagem novamente se vê no mundo louco da guerra, no qual ele deve ir até em Roma terminar de uma vez por todas a influência dos Bórgias (momento negativo). 
  Em Roma ele re-encontra com os mentores anteriores (*6 na parte do AC II*) e (4) descobriu quem dava informações sobre a Ordem para os Bórgias, além de ter salvado a pele do LaVolpe por causa de uma acusação falsa (momento negativo). 
  Novamente aqui entra a parte dos (5) objetivos, no qual Ezio tem que assassinar alvos para chegar ao seu ponto principal (Cesare Bórgia). O nosso herói se aproxima do vilão e (6) o mata de uma vez por todas (ponto positivo). 
  Por último vêm o número (7) que é a finalização da história dos dois jogos, no qual ele é um novo homem, ou seja, ele se transformou em algo mais maduro para os Assassinos e que se transforma em um mentor.

Partes explicadas sobre a Jornada do Herói introduzido no AC Brotherhood:
  1. O caminho de volta - O herói volta para o ponto inicial (mundo comum, veja o número 1 da parte do Assassin's Creed II). 
  2. O chamado para a aventura - Ezio vê um motivo para ir para a nova aventura.
  3. Ele decide seguir a aventura - Ele parte para Roma e começa uma nova jornada.
  4. Aliados e Inimigos - Ele descobre quem realmente é aliado e inimigo na sua jornada.
  5. Teste - O personagem parte em busca de seus alvos.
  6. Provação máxima e conquista da recompensa - Ezio tem que ir em um campo de batalha sozinho para enfrentar Cesare e assim que o mata ele consegue a sua recompensa, sendo conhecido como a lenda que tirou a influência dos Bórgias na Itália.
  7. O retorno transformado - A história é finalizada e o personagem não é mais o mesmo desde o início da sua jornada.

  *Também teve os momentos de romance com a Rosa (positivos) no Assassin's Creed II e no Brotherhood teve aqueles Flashbacks que o Ezio teve com a Cristina morrendo (negativos).
  *Os momentos com o Leonardo também podem ser encaixados aqui, no Assassin's Creed II eles tiveram muitos momentos positivos e no Brotherhood eles tiveram tanto momentos positivos e tanto momentos negativos.

  Lembre-se que nem todos os jogos, filmes ou seriados seguem essas mesmas etapas que eu coloquei aqui. Grande parte podem começar na aventura, outros podem misturar as etapas e deixar mais equilibrado a história, ou simplesmente podem seguir todas as 12 etapas da Jornada do Herói.
  Também é importante lembrar que Ezio em ambos jogos tiveram muitos momentos tristes e alegres, o problema de colocar tudo nesse post é que ele vai ficar muito grande, além de ter momentos positivos dele que não é conveniente colocar no blog (por ser 18+) e não acho válido eu contar a história toda aqui, o objetivo do post realmente é fazer com que vocês vejam a profundidade da história dos dois jogos, como os dois jogos são nivelados em termos de emoção e como os passos da Jornada do Herói se encaixa perfeitamente em ambos jogos.

  A trilogia do Ezio é uma das melhores - se não, a melhor - história já feita no mundo de Assassin's Creed. E vocês, o que acham da história desse pombo mito?

Agradecimentos: Eduardo Baccarin que me ajudou a lembrar de alguns eventos dos dois jogos.

sábado, 27 de janeiro de 2018

É confirmado a opção de New Game+ no Origins

  Na comunidade do Assassin's Creed no Reddit foi confirmado pelo administrador da comunidade que nós sim teremos um New Game+ (Plus), no qual é um sistema muito usado em jogos de RPG. O sistema possibilita que o jogador comece um jogo novo com todos os itens do save anterior, além de possibilitar usar as habilidades desbloqueadas.
  Na minha opinião era isso que faltava no Origins e não só nele, mas nos últimos games da franquia (Unity e Syndicate).
  Quem mostrou a notícia foi o pessoal da Access The Animus no Facebook. Confiram o print deles abaixo e clicando no nome deles vocês irão diretamente para a página deles!

Administrador da comunidade: "O New Game+ está chegando. E nós teremos mais informações para compartilhar em breve!"
  Fiquem atentos para quaisquer novidades, nós da Masyaf News e da Assassin's Creed Blog Brasil iremos deixar vocês informados!

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

O que sobrou de Prince of Persia na franquia do Assassin's Creed?

  Nesse post irei citar o que "sobrou" ou o que sobreviveu dessa franquia linda que era antes de a matarem com Assassin's Creed, eu sei, não é algo ruim, pois todos nós amamos demais AC, porém, PoP também era genial como o seu sucessor. Então confiram abaixo uma pequena lista do que sobreviveu da franquia:

1 - Parkour: Esse esporte foi o que mais sobreviveu ao longo dos anos, até porque ele é um dos elementos chaves da franquia Assassin's Creed. Sem ele o jogo não seria tão legal, a única coisa que não foi colocado na franquia foi a andada (quando ele corria de lado) que o Príncipe fazia na parede, o que foi mantido mesmo foi a escalada e os saltos.

2 - O combate: Sim, o combate é semelhante aos PoP de Playstation 2, no qual o jogador poderia atacar normalmente ou defender + contra-atacar.

3 - Roupa de Príncipe da Pérsia no Origins: Apesar de eu não concordar que seja a roupa do príncipe da trilogia de Playstation 2, outras pessoas falam que sim, mas de qualquer modo eu colocarei aqui como uma homenagem da franquia. LINK PARA A FOTO CLICANDO AQUI.

Especial: O primeiro jogo da franquia Assassin's Creed seria um jogo do Prince of Persia, o vídeo abaixo será mostrado com mais detalhes isso (tem algum post sobre isso em algum lugar desse blog, porém eu não achei).

Menção honrosa:
  Confiram o vídeo do canal "Ordem dos Assassinos Brasil" abaixo:

(SINOPSE) Livro Assassin's Creed: Unity

  O livro conta a estória de Élise de la Serre em forma de diário, quem lê o livro na verdade não somos nós (no universo da franquia) e sim o Arno Dorian e que de certa forma o livro também tem trechos do diário dele. Ele se passa obviamente durante os eventos do Assassin's Creed: Unity (Jogo) e também mostra do porque a Élise ser tão apresada e quase nem aparecer no game
  O romance tem 370 páginas com divisórias de capítulos e páginas que mostram de quem é o trecho do diário, como eu disse, tem dois diários no livro.

Data de lançamento oficial no Brasil: 2014.
Editora: Galera Record.
Loja para comprar em Português: Saraiva.
Escritor: Oliver Bowden.

Minha opinião:
  O livro começa bem chato, mas depois começa a ficar legal, mostrando como a Élise quer se tornar uma Templária e como ela é encrenqueira desde a sua infância, apesar de isso não mostrar muito no jogo (no game ela é amorzinho) e mostra como ele tem conflitos românticos com o Arno.
  Eu diria que o livro entra na minha estante com um rank mediano, não sendo muito bom e nem sendo muito ruim.

Capa do livro.